O cara, em vez de cuidar da paciente, abusa dela seguidas vezes durante o coma, até que um dia ela recobra a consciência e o faz pagar pelos atos imperdoáveis. Na tentativa de fuga, o desinfeliz está caído entre a porta e o marco. Como dizia minha querida Vó Corina, “quem tá na porta pouco importa”. Pois então: a moça, num ato de justiça, fecha a porta sobre o rosto do rapaz, que sente a firmeza e o peso do ódio que ele mesmo construiu. Não dá para precisar quantos newtons ou kgf lhe são conferidos a cada golpe, mas o resultado é quase indescritível, bem ao estilo do Quentin Tarantino, diretor forjado em tempos de violência. Inimaginável também ver a dulcíssima Uma Karuna Thurman numa cena tão forte. Arrepios de realidade temperam a imagem, que há de ficar eternamente na lembrança do espectador. Claro, se não for substituída por outra na sequência desse mesmo filme. Imperdível. Juro que um dia terei coragem de ver!
Kill Bill
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3 responses to “Kill Bill”
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Imaginei perfeitamente a cena sendo interpretada pela sua avó. Vó Corina não perdoa. Acho que é essa que ficará eternamente em minha lembrança.
E a Uma Thurman é de cena forte sim, lembra dela em Pulp Fiction? Qualquer dia te conto, tem duas cenas imperdíveis. -
Verdade, era ela mesmo! Realmente eu não me lembrava. Faz muito tempo que vi Pulp Fiction. Valeu a lembrança. De fato, quem vê cara não vê coração.
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E a roupinha amarela da “heroína”, é uma homenagem aos filmes do Bruce Lee, e a moça luta muito viu, não tanto quanto o mestre Bruce.
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